O método Call

Neste artigo falaremos mais sobre o método call() que nos permite reaproveitar métodos em contextos (this) diferentes. No artigo tentarei explicar as coisas com a menor complexidade possível e resumirei alguns itens, então para aquele que sabem bem JavaScript por favor calma ai… rsrsrsr

Primeiro vamos entender mais sobre a chamada em si. É importante saber que ela:

  • É nativa, não precisa chamar biblioteca, framework, etc…
  • É um método das funções. Sim, se você ainda não sabia as funções são um tipo de dado que possui métodos/funções próprias;
    • Se ficou confuso, aguarde o exemplo.
  • Recebe um parâmetro que informa o seu contexto onde estarão os dados a executar;
    • Nesse caso contexto é uma função, objeto ou até o window se você estiver procurando pelo em ovo.
  • Pode receber mais parâmetros depois do this. Estes parâmetros se referem qualquer outro valor que você queira enviar para a função;

Note que eu estou usando as palavras função e método de forma alternada. Isso é porque eles são a mesma e tem mais diferença entre function e arrow function do que eles. 🙂

Exemplo básico

// Se chamar essa função do jeito que está aqui, vai exibir undefined pois this.umLocal não tem um valor atribuido a ele.
function ola(){
    console.log(`Olá ${this.umLocal}`);
}

// Agora vamos criar um objeto mais simples possível com a variavel umLocal
const teste = {
    umLocal : "MundoJS"
}

//Lembra quando eu disse que o call é um método das funções? Olhá só…
ola.call(teste);

Se você executar o código acima verá que ele exibirá Olá MundoJS no console. Vejamos o que aconteceu então:

  1. Criamos uma função chamada ola().
  2. Essa função exibe algo no console e chama o this.umLocal
  3. Sem fazer a chamada call() a função olha dentro de seu contexto (o this dela), não acha nada e exibe a mesma coisa
  4. Criamos um objeto com uma variável.
    1. Note que não precisamos dizer que é no contexto do objeto, mas está lá
  5. Invocamos o método call() da função ola passando o “teste” como novo contexto.
  6. Ao tentar executar a função, desta vez ela olha no teste e encontra a variável para usá-la no console.log()

Vejamos então mais alguns exemplos

1 – Passando os parâmetros da função:

// Desta vez ola recebe um parâmetro chamado saudacao
function ola(saudacao){
// aviso: se colocar this.saudacao ele não vai achar no call()…
// a explicação do porque sai bastante do artigo, mas se você entender bem de “this” e functions já deve ter se ligado. Caso queira saber mais, prende um comentário pedindo um tutorial sobre this
    console.log(`${saudacao} ${this.umLocal}`);
}

const teste = {
    umLocal : "Universo"
}
// O primeirpo parâmetro do call sempre é o “this”, depois disso você pode chamar todos os parâmetros da própria função.
ola.call(teste, "Olá");

2 – Usando métodos de Arrays em objetos que são listas mas não vetores.

Com o ES6 vieram diversos métodos muito uteis como o filter, forEach,reduce, etc… dai você tenta usar ele em uma lista que não é um vetor/array [] e não da certo pois eles não possuem isso.

// Erro pois é um HTMLCollection
document.getElementsByTagName("p").forEach(x => console.log(x));

// Vamos criar um objeto parecido com um vetor
let arrayLike = {
  0: "Olá",
  1: "MundoJS",
  length: 2
};

// e uma função para ser chamada no reduce()
function juntar(acc, cur){
    acc = `${acc} ${cur}`;
}

// Erro
// Motivo: O seu objeto parece um array (possui indices e length) mas não é um vetor e por isso não tem o método reduce nele
arrayLike.reduce(juntar);

// Agora se chamarmos o reduce e passarmos forçarmos ele a aceitar nosso objeto como o contextosArray.prototype.reduce.call(arrayLike, juntar);

Isso ai então pessoal, espero que o artigo ajude a matar algumas duvidas sobre o call e qualquer coisa perguntem aqui nos cometários. Até mais.

Exercício fácil: Parâmetros em Arrow Function

Explicação:

Uma Arrow Function é uma expressão de função. Foi introduzida no ES6 (que trouxe novas features, incluindo essa nova forma de criar funções, utilizando o =>)

Uma Arrow Function possui uma sintaxe curta e possuem alguns benefícios, por exemplo:

  • O this é definido à partir das funções onde foram definidas, tornando desnecessário o bind();
  • São menos verbosas que as maneiras anteriores de expressar funções.

As Arrow Functions não podem ser usadas como funções construtoras, pois não se pode aplicar o operador new a elas.

Vamos ao Exercício:

Exercício 1:

Declare uma função comum, utilizando uma declaração ou expressão de função. Essa nossa função deverá possuir dois parâmetros (name, lastName). A nossa função deve mostrar no console a seguinte frase: “Olá name lastName, eu sou uma função!”.

Realizada esta parte do exercício, você deverá:

Replicar o exercício anterior, utilizando Arrow Function. Utilize os mesmos parâmetros e retorne no console a mesma frase.

Exercício 2:

Agora, no exercício dois, criaremos uma função chamada descobreDiametro, onde receberemos um parâmetro chamado raio e um parâmetro chamado diametro. Dentro da função, retornaremos o resultado do seu diâmetro.

Realizada a primeira parte do exercício, replique o exercício 2 utilizando Arrow Function.

Não esqueça de mostrar o resultado no console!

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A diferença entre funções regulares e arrow functions:

A Arrow function é um recurso que foi introduzido no ES6. É uma maneira mais concisa de escrever expressões de função e funciona de maneira semelhante às funções regulares, mas com certas diferenças.

let somar = function(n1, n2){
    return n1 + n2;
}

// Utilizando arrow functions =>

let somar = (n1, n2) => { return n1 + n2 };

O arrow function permite ao desenvolvedor alcançar o mesmo resultado simplificando o seu código. Os colchetes se tornam desnecessários se apenas uma expressão seja realizada:

let somar = (n1, n2) => n1 + n2;

Se houver apenas um argumento na função, os parênteses tornam-se desnecessários:

let multiplicaQuadrado = x =:> x * x;

E, caso não existam argumentos:

let dizerOla = _ => console.log("Olá");

As arrow functions têm acesso ao objeto de argumentos da função pai regular mais próxima. Os parâmetros nomeados e restantes são muito utilizados para capturar argumentos passados para arrow functions:

// Em uma função regular
let minhaFuncao = {
    mostrarArgumentos(){
        console.log(argumentos);
    }
};
minhaFuncao.mostrarArgumentos(1, 2, 3, 4);

// Utilizando arrow functions:
let minhaFuncao = {
    mostrarArgumentos: () => {
        console.log(...argumentos);
    }
};
minhaFuncao.mostrarArgumentos(1, 2, 3, 4);

// Argumento is not defined

As funções de seta não tem as suas próprias THIS, sendo o contrário de uma expressão regular. O valor de this dentro de um arrow está sempre ligado ao valor de this na função pai regular que seja mais próxima.

let pessoa = {
    nome: "Fulano Ciclano",
    thisArrow: () => {
        console.log("O nome é: " + this.nome); // Não há binding para this aqui
    },
    thisRegular(){
        console.log("O nome é: " + this.nome); // O bind vai funcionar aqui
    }
};

pessoa.thisArrow();
pessoa.thisRegular();

/* Saída */
//Meu nome é
//Meu nome é Fulano Ciclano

As funções regulares criadas utilizando declarações ou expressões de função são construtivas. Como elas são funções construtoras, elas podem ser invocadas utilizando a palavra-chave new.

As arrow functions  não são construtivas, então, não podem ser chamadas utilizando a palavra-chave new:

let soma = (n1, n2) => console.log(n1 + n2);

new soma(2, 3);

/* Saída */
// soma is not a constructor

As funções de seta também não podem ter parâmetros nomeados duplicados, seja no modo estrito ou não. Isso significa que:

// Isso aqui é válido
function somar(x, x){
    //...Seu código aqui
}

Mas ao utilizar o modo estrito, não é válido:

'use strict'
function somar(x, x) {} 
// SyntaxError: duplicate formal argument x

Com as arrow functions, os argumentos duplicados serão sempre inválidos, independente de estar ou não em modo estrito:

(x, x) => {}
// SyntaxError: duplicate argument names not allowed in this context

Referência: https://medium.com/better-programming/difference-between-regular-functions-and-arrow-functions-f65639aba256

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Dicas de segurança para código JavaScript

Com a alta dos crimes cibernéticos, é extremamente importante utilizar os recursos de segurança ao nosso favor. Como desenvolvedores de software e aplicações, precisamos seguir, no mínimo, algumas das melhores práticas para poder mitigar os ataques e possivelmente evitá-los. Então, aí vão algumas dicas de como tornar o seu código mais seguro:

Confiança

Cuidado ao confiar dados à terceiros. Ao escrever código para Web, não confie em ninguém. Você pode ter uma arquitetura de validação em vigor a seu favor. Com dados provenientes do seus servidores, ou dos usuários, é muito importante sempre validar os dados antes dos mesmos entrarem no seu aplicativo. Com formulários na web, corremos o risco de termos brechas para SQL Injections, Cross-Site Scripting (XSS) e outros problemas relacionados. Por isso, é importante a existência de validação de dados.

Minimize o seu código

Existem coisas muito utilizadas por pessoas más-intencionadas: as ferramentas do navegador. Lá, eles podem ter acesso ao código JavaScript, podendo entendê-lo e utilizar as brechas de segurança para prejudicar sua aplicação.

Sempre tente minimizar e ofuscar o seu código, removendo caracteres desnecessários e modificando seu código para dificultar e legibilidade de terceiros. Você pode utilizar ferramentas para redução do seu código e também, para ofuscá-lo.

Linting:

O JavaScript é dinâmico e flexível. Isso torna-o muito suscetível a introdução de erros. O Linting é um processo de análise de código, que retorna para você alguns “erros” que pareçam suspeitos.

Utilize o strict

Se você não utilizar o modo estrito(strict), as ferramentas de linting logo o alertarão. O modo use strict adiciona algumas exceções ao seu código, não permitindo realizar algumas ações denominadas inseguras, como acessar objetos globais declarados. O modo estrito garante que o seu código seja bem pensado e consequentemente, mais seguro.

Simplicidade

Se esforce para manter sua aplicação simples. Seu design, a arquitetura do seu software, seu código. Quanto mais complexo, maior a possibilidade de vulnerabilidades e mais fácil ele pode vir a ser alvo de invasores. Sempre utilize os guias de estilo e melhores práticas de codificação.

Concluindo

Estes são alguns passos eficazes e simples de como você pode tornar o seu aplicativo menos vulnerável à ataques de invasores. Utilize as dicas e implemente-as na sua aplicação.

Referências:https://ngninja.com/posts/secure-coding-javascript

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Novidades: TypeScript 4.0

O TypeScript é uma linguagem baseada no JavaScript, adicionando sintaxe para tipos estáticos. Utiliza uma verificação de tipos para informá-lo de erros antes de executar o código, e então, usa-se o compilador TypeScript para remoção de tipos e deixar com um JavaScript limpo e legível.

Você pode utilizar o TypeScript obtendo-o por npm:

npm install -D typescript

O TypeScript 4.0:

Olhando para a versão 3.0 e anteriores, há um número grande de mudanças. Unificar os tipos de tuple e listas de parâmetros foi um grande destaque. Este lançamento 3.0 também apresentou referências de projeto para auxiliar o dimensionamento, organização e compartilhamento entre bases de código.

No TypeScript 3.7, foram apresentadas uma rica combinação de novos recursos de sistema de tipos com ECMAScript. Vimos referências de tipo recursiva e suporte para funções de estilo de asserção. As atualizações 3.8 e 3.9 trouxeram importações e exportações de tipo, juntamente com recursos do ECMAScript como campos privados, nível superior await em módulos e novas sintaxes.

E o que há de novo na versão 4.0?

Na versão 4.0, foram adicionados:

  • Tipos de tupla variável;
  • Elementos de tupla rotulados;
  • Classe de inferência de propriedade de construtores;
  • Operadores de atribuição de curto-circuito;
  • unknown nas cláusulas catch;
  • JSX customizado;
  • Melhorias de velocidade no build;
  • –incremental com –noEmit;
  • Algumas melhorias no Editor.

Importações automáticas mais inteligentes:

A importação automática torna a codificação mais fácil, mas sempre que ela parece não funcionar, confunde os usuários. As importações automáticas só funcionam em pacotes que seu projeto já inclui. Tudo isso leva a uma experiência de início péssima para quando você está tentando importar automaticamente algo que acabou de instalar, mas ainda não usou.

O TypeScript 4.0 faz um pouco de trabalho extra, incluindo os pacotes que você listou em seus campos. As informações desses pacotes são usadas apenas para melhorar as importações automáticas e não alteram mais nada, como a verificação de tipo.

Configurando 'incluir importações automáticas JSON de pacote'
TypeScript: Include Package JSON Auto Imports Fonte: https://devblogs.microsoft.com/typescript/announcing-typescript-4-0/

Confira as outras novidades do TypeScript 4.0 no artigo original em: https://devblogs.microsoft.com/typescript/announcing-typescript-4-0/

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Referências: https://devblogs.microsoft.com/typescript/announcing-typescript-4-0/

Utilizando API JavaScript no Oracle APEX

Este será um artigo curto em uma série de postagens mostrando como utilizar a API JavaScript disponibilizada para o Oracle Application Express (APEX).

É comum que sistemas precisem de mensagens de alerta e confirmação quando certas ações ocorrem. Podemos querer avisar o usuário que a assinatura dele está para expirar ou queremos garantir que ele não está apagando um registro sem querer.

Solução com JavaScript puro

A um tempo atrás, seria usado o alert e confirm:

alert(“teste”);

confirm(“Você tem certeza que deseja excluir este item?”);

Que fazem o papel desejado, no entanto são um tanto simples e não se adaptam ao layout da página. Mas se estes itens te atendem ao seu projeto, você pode parar de ler aqui e acessá-los diretamente por ações dinâmicas no sub-item notification conforme a imagem abaixo:

Solução com Region e Ação Dinâmica:

Além da opção com JavaScript puro, no Apex você pode:

  • Criar uma Region;
  • Dar a posição Inline Dialog a ela;
  • Definir seu template como Inline Dialog ou Inline Popup;
  • Criar ou adicionar a uma ação dinâmica do tipo Open Region.

Então isso vai permitir abrir uma tela em branco que você precisa tratar:

Para telas simples e repetitivas como um alert e um confirm é muito trabalho que acaba sendo multiplicado pelo tamanho do seu sistema e necessidade. Mas novamente, se você tem uma necessidade mais sofisticada, ai acima está a solução

Solução com a API JavaScript

Uma solução muito boa que é disponibilizada para podermos chamar uma tela de aviso é através da API JavaScript para o APEX. Neste caso, podemos nos valer de diversas chamadas com efeitos visuais diferentes que ajudam a dar uma cara melhor e a padronizar a sua aplicação.

apex.message.alert(mensagem, callback)

Através desta função podemos chamar em tempo de execução um alert pronto para exibir qualquer mensagem. Caso você queria executar alguma coisa após o alert ser fechado pelo usuário, basta passar um callback como segundo parâmetro. Senão nem precisa informá-lo.

apex.message.alert(“Olá Mundo”);

apex.message.confirm(mensagem, callback)

Similar ao alert, o confirm tem a mesma estrutura e parâmetros. Como ele espera que o usuário clique em OK ou Cancelar, é mais importante termos uma função de callback para verificar o que foi clicado.

apex.message.confirm("Você concorda?\n Clique em OK para continuar.", function( okPressed ) {
    console.log(`Pressionou no OK: ${okPressed}`);
});

apex.message.showPageSuccess( mensagem )

Caso você queira algo menos intrusivo e que seja apenas uma mensagem na tela para seus usuários, vale a pena testar a função showPageSucess que precisa apenas de uma string para saber qual texto exibir. O mesmo deverá aparecer no canto superior da tela (se você não alterou o CSS dele).

apex.message.showPageSuccess("Algo aconteceu com sucesso!!");

Encerrando

Então era isso ai. Essas são algumas das formas mais simples de mostrar informações dentro do apex. Elas não são as únicas e caso você tenha duvidas ou precisa de algo mais especifico, vale a pena conferir a documentação neste link:

https://docs.oracle.com/database/apex-5.1/AEAPI/apex-message-namespace.htm

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Angular vs ReactJS: Qual o Framework Front-End mais requisitado de 2020

Olá pessoal, o primeiro semestre de 2020 foi uma época cheia de mudanças. Ainda assim, permanece a eterna batalha entre Angular e React. Antes de iniciar a comparação, esclareceremos alguns pontos sobre ambas as tecnologias:

Angular:

Desenvolvido pelo Google e lançado pela primeira vez em 2010, é um framework de desenvolvimento front-end com uma boa estrutura, um ecossistema próprio, regras rígidas e um estilo de código declarativo. Possui uma profunda curva de aprendizado, bastante difícil, mas depois de possuir todas as possibilidades do Angular, ele auxiliará a criação do seu projeto.

Baseado na arquitetura MVC (Model-View-Controller), fornece aos desenvolvedores as peças fundamentais que são necessárias para projetar aplicativos móveis e da web.

React

React foi criado em 2011 e foi criado pelo Facebook. É uma biblioteca front-end que oferece uma oportunidade de construir uma excelente UI. Fácil de ler, escrever e integrar com outras estruturas JavaScript. Com React, você não utiliza somente a lógica do desenvolvedor, mas também a imaginação. Possuindo um ambiente de desenvolvimento flexível, amplia os horizontes de pensamento do desenvolvedor.

Oportunidades

Angular:

Desenvolvido para facilitar a criação de aplicativos nativos e híbridos ricos em recursos, como um SPA ou MPA.

React:

Tem por objetivo expandir as interfaces de usuário complexas, principalmente em apps web e móveis para Android e iOS.

Template Language

Angular:

Utilizando TypeScript, é adequado para desenvolvimento de apps complicados e você não queira perder seu tempo detectando bugs, pois o TypeScript ajuda a detectá-los mais cedo.

React:

Escrito em JavaScript, pode ser utilizado com diversos tipos de aplicações devido ao suporte e integração em outras linguagens.

Performance

Angular:

Funcionando de maneira mais devagar que o React, mas ainda com velocidade satisfatória, o Angular inclui todas as etapas, desde a criação de um projeto até a otimização de código.

React:

Rápido devido à forma como foi concebido, adiciona eficiência e simplicidade ao desenvolvimento de apps.

E qual escolher para ser um desenvolvedor sob demanda?

Escolha o Angular quando precisar:

  • Desenvolver aplicativos ricos em recursos;
  • Estrutura confiável e estável;
  • Desenvolver um app em tempo real, com base em bate-papo ou mensagens;
  • Aplicativos nativos, híbridos ou web que deveriam ser projetos de investimento substanciais;
  • Código em TypeScript;
  • Programação orientada a objetos.

Escolha o Angular quando precisar:

  • Desenvolver app’s modernos e leves a nível empresarial em um curto espaço de tempo;
  • Estrutura flexível, fornecendo soluções seguras de desenvolvimento de sites;
  • Aplicativos de plataforma cruzada ou SPA;
  • Expander a funcionalidade do aplicativo existente;
  • Forte apoio da comunidade.

Tendências:

De acordo com o NPM Trends, o React é mais popular em 2020:

Tendências NPM

O StackOverflow Trends oferece uma visão diferente da situação. De 2014 a 2019, o React e Angular tiveram quase a mesma popularidade, mas o React se tornou um líder nesta corrida:

Tendências de estouro de pilha

Conclusão:

Levando em consideração as estatísticas, o React é a estrutura mais demandada em 2020. Mesmo assim, escolha o seu framework ou biblioteca de acordo com sua necessidade de trabalho e experiência.

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Referências: https://techstory.in/angular-vs-reactjs/

Introdução ao gRPC com Node.js

Introdução

Muitos desenvolvedores estão comentando e utilizando gRPC no seu dia dia, mas o que ele realmente ele é? e quais as vantagens de se utilizar ele?

Em um breve resumo nós temos:

gRPC foi desenvolvido pelo Google com foco em ser um serviço de alto desempenho para atender chamadas RPC (Remote Call Procedures) ou no português “Chamada de protocolo Remoto”. Ele é open source e pode ser executado em qualquer ambiente, independentemente de linguagem de programação ou plataforma. O gRPC tem suporte a load balancetracinghealth-check autenticação.

Mas o que é exatamente o RPC (Remote Call Procedures)?

RPC (Remote Procedure Call) é uma tecnologia para desenvolvimento de programas distribuídos client/server de comunicação de alto nível no sistema operacional. (deinfo.uepg.br)

gRPC trabalha com Protobuf (Protocol buffers), método criado e utilizado pelo Google para serializar dados estruturados, tornando a comunicação entre serviços mais eficiente. Ele é uma forma simples e agnóstica com relação a linguagem de se definir uma estrutura de dados como XML, só que mais rápido e mais simples.

Agora falando sobre os benefícios de se utilizar o gRPC:

  • A estrutura RPC é mais leve e de alto desempenho
  • Ele esta disponível para várias linguagens de programação
  • Tem suporte a chamada bidirecional de streaming entre client/server
  • Com a serialização do Protobuf, nós temos uma redução no trafego de dados na rede

Agora para ficar mais claro, vamos criar um exemplo prático de gRPC utilizando o Node.js

Exemplo prático

Para que você possa ter uma visão geral sobre esse assunto eu irei criar dois exemplos, um demonstrando o gRPC rodando no lado do servidor e um outro no lado do cliente.

O primeiro passo será a criação de um novo projeto. Para isso, abra um terminal no seu computador, escolha um diretório e execute o comando abaixo:

npm init -y

Esse comando deve criar um arquivo chamado package.json com as informações iniciais do seu projeto.

Com essa etapa OK e ainda no seu terminal, execute o comando abaixo para importar a biblioteca grpc para o seu projeto:

npm install --save grpc

Conforme comentado na introdução desse artigo, para trabalhar com gRPC nós precisamos criar os nossos arquivos Protobuf . Crie um novo arquivo chamado notes.proto na raiz do seu projeto e atualize ele com o seguinte trecho de código:

syntax = "proto3";

service NoteService {
    rpc List (Empty) returns (NoteList) {}
}

message Empty {}

message Note {
   string id = 1;
   string title = 2;
   string content = 3;
}
message NoteList {
   repeated Note notes = 1;
}

Analisando o trecho de código acima nós temos:

  • syntax: versão do protocol buffer language que nós estamos utilizando
  • note: model com 3 propriedades (id,title e content). Obs.: Os valores 1,2 e 3 são os indixes de cada propriedade
  • NoteService: método aceitando Empty em caso de mensagem vazia e retornando NoteList
  • NoteList: mensagem que sera retornada. No nosso exemplo deve retornar um array de note

Com o arquivo .proto criado, vamos criar o arquivo de configuração do nosso server. Para isso, crie um novo arquivo na raiz do seu projeto chamado index.js e atualize ele com o trecho de código abaixo:

const grpc = require('grpc')
const notesProto = grpc.load('notes.proto')

const notes = [
    { id: '1', title: 'Note 1', content: 'Content 1' },
    { id: '2', title: 'Note 2', content: 'Content 2' }
]
const server = new grpc.Server();

server.addService(notesProto.NoteService.service, {
    list: (_, callback) => {
        callback(null, notes)
    },
})
server.bind('127.0.0.1:50051', grpc.ServerCredentials.createInsecure())
console.log('Server running at http://127.0.0.1:50051')
server.start()

Analisando o trecho de código acima nos temos:

  • 1: chamada do pacote ‘grpc
  • 2: estamos carregando o arquivo .proto
  • 4 a 7: Objeto que iremos enviar para o nosso server. Note que ele tem as mesmas propriedades do nosso arquivo .proto (id, title e content).
  • 8: criação do server gRPC
  • 10 a 13: estamos passando o arquivo .proto para o server
  • 15 a 17: subindo o server na porta 50051

Com o arquivo .proto definido e o server OK, vamos criar o nosso client. Para isso, crie um novo diretório no seu projeto chamado client e dentro dele dois novos arquivos: client-grpc.js e get_notes.js, em seguida atualize eles com os seguintes trechos de código:

client-grpc.js

const grpc = require('grpc')
const PROTO_PATH = '../notes.proto'
const NoteService = grpc.load(PROTO_PATH).NoteService

const client = new NoteService('localhost:50051',
    grpc.credentials.createInsecure())
    
module.exports = client

Analisando o trecho de código acima nos temos:

  • 2: estamos passando o arquivo do arquivo .proto
  • 5: criando uma chamado com o server

get_notes.js

const client = require('./client-grpc')

client.list({}, (error, notes) => {
    if (!error) {
        console.log(notes)
    } else {
        console.error(error)
    }
})

Analisando o trecho de código acima nos temos:

  • 1: importando o modulo criado no passo anterior
  • 3 a 9: chamando o metodo List RPC e retornando os dados na console

Obs.: o método list e o mesmo que foi definido no arquivo .proto e na criação do service no arquivo index.js

Agora para testar os passos anteriores, abra dois terminais no seu computador e execute os comandos abaixo:

para executar o server:

node index.js

para executar o client:

cd client 
node .\get_notes.js

Abaixo você tem um print do projeto executando no meu computador, com o retorno esperado:Image for post

Bom, com isso nos finalizamos mais um artigo 😉 caso tenha interesse em clonar a versão final do projeto demonstrado aqui, segue link dele no meu GitHub: node-grpc.

Espero que tenham gostado e até um próximo artigo pessoal.

Referências: https://medium.com/xp-inc/introdu%C3%A7%C3%A3o-ao-grpc-com-node-js-98f6a4ede11

TypeScript: Upload de arquivos para o Azure Storage

Veja nesse artigo como fazer upload dos seus arquivos para o Azure Blob Storage

npm i multer-azure-blob-storage --save
import * as multer from 'multer';
import { MulterAzureStorage } from 'multer-azure-blob-storage';


const azureStorage: MulterAzureStorage = new MulterAzureStorage({
    connectionString: 'connectionString',
    accessKey: 'accessKey',
    accountName: 'accountName',
    containerName: 'containerName',
    containerAccessLevel: 'blob',
    urlExpirationTime: 60
});

const uploadAzure = multer({ storage: azureStorage });

export default uploadAzure;

Em seguida, caso esteja acompanhando esse passo a passo utilizando o projeto do meu artigo anterior, atualize o método post dentro do seu arquivo index.ts com o trecho de código abaixo:

app.post('/', uploadAzure.single('file'), (req, res) => {
    if (!req.file) {
        res.send('Erro ao fazer upload do arquivo!');
    } else {
        res.send('Arquivo enviado com sucesso!');
    }
})

Obs.: Não esquece de importar no inicio do arquivo o módulo abaixo:

import uploadAzure from './uploadAzure';

Image for post

2º no campo de pesquisa digite: blob e selecione a primeira opção demonstrada abaixo:

Image for post

3º Clique em create:

Image for post

Image for post

Image for post
Em seguida cole ele dentro da variável connectionString:
Image for post
2º copie o valor de Key (1 ou 2):
Image for post
E cole dentro da variável accessKey
Image for post
3º Copie o valor de Storage account name:
Image for post
E cole em accountName:
Image for post
npm run compile
//esse comando deve fazer o transpile
npm start
//esse comando deve rodar o projeto na porta 3000
Image for post
Acessando agora o nosso serviço Storage accounts, va em -> Storage Explorer -> Blob Containers -> clique no nome do container que você criou e veja a listagem dos arquivos que você fez upload:
Image for post

Referências:https://medium.com/typescript/typescript-upload-de-arquivos-para-o-azure-storage-838fccc83a2e

TypeScript: Union

Dando continuidade a minha serie de artigos sobre TypeScript, hoje eu irei apresentar o Union.

O Union é um dos tipos do TS que nos permite combinar um ou mais tipos de types. Sua sintaxe é um pouco diferente do que eu demonstrei nos últimos artigos, ele utiliza um barra vertical para passar os tipos que ele irá aceitar.

Sintaxe:

(tipo1| tipo2 ...)

Para ficar mais claro, vamos criar alguns exemplos práticos:

let exemploVariavel: (string | number);
exemploVariavel = 123;
console.log(exemploVariavel); //123
exemploVariavel = "ABC";
console.log(exemploVariavel); //ABC

Note que a variável exemploVariavel aceitou os dois valores: 123 (number) e “ABC” string.

Mas ai vem aquela dúvida, ele só aceita dois types? Não, nós podemos passar mais de um type para ele.

let exemploVariavel: (string | number | boolean);
exemploVariavel = 123;
console.log(exemploVariavel); //123
exemploVariavel = "ABC";
console.log(exemploVariavel); //ABC
exemploVariavel = true;
console.log(exemploVariavel); //true

Nós podemos utilizar ele também como parâmetro de função.

function deleteTeste(usuario: string | string[]) {
    if (typeof usuario == "string") {
        console.log(usuario, "deletado");
        //função para deletar um registro
    } else {
        var i;
        for (i = 0; i < usuario.length; i++) {
            //função para deletar mais de um registro
            console.log(usuario[i], "deletado");
        }
    }
}

Nesse exemplo nós podemos passar um registro para o nosso método deleteTeste ou passar um array de registros para serem deletados.

E para finalizar esse artigo, nós podemos utilizar ele também com Arrays.

var arr: (number[] | string[]);
var i: number;
arr = [1, 2, 4]

for (i = 0; i < arr.length; i++) {
    console.log(arr[i])
}

arr = ["A", "B", "C", "D"]

for (i = 0; i < arr.length; i++) {
    console.log(arr[i])
}

Resultado:

Image for post
Resultado union TypeScript

Bom, a ideia desse artigo era apresentar mais um dos types do TS 😉 Espero que tenham gostado e até um próximo artigo pessoal.

Referência: https://medium.com/xp-inc/typescript-union-4c6899ccf408